Se o Governo não tivesse cortado nas rendas pagas aos produtores de eletricidade os aumentos não teriam sido de 2,8% mas sim de 11% já este ano. A garantia foi deixada por Artur Trindade, secretário de Estado da Energia, no final do Conselho de Ministros de hoje.
O aumento do preço da eletricidade poderia ter sido de 11% e não 2,8% (como acabou por ser) caso o Governo não tivesse cortado nas rendas pagas ao sector eletroprodutor.
Artur Trindade, secretário de Estado da Energia, disse hoje, no final do Conselho de Ministros, que o Governo aprovou mais um corte de 200 milhões de euros nas rendas pagas à EDP (CAE - Contratos de Aquisição de Energia), valor que, somado a outros cortes já efetuados na área da cogeração, na produção eólica, e na garantia de potência, permitirá alcançar uma poupança de 2000 milhões de euros até 2020.
O secretário de Estado da Energia enfatizou ainda que "esta é a primeira vez que um governo faz cortes nas rendas pagas ao sector elétrico", o que irá permitir uma diminuição do défice tarifário acumulado ao longo dos últimos anos, e que ronda os 3000 milhões de euros.
In: Expresso, 2013-01-10
Fonte: expresso.sapo.pt/sem-cortes-nas-rendas-eletricas-aumentos-teriam-sido-de-11=f778528