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Energia para automóveis menos poluente e mais segura

24 de Janeiro

As propostas apresentadas para incentivar a utilização de combustíveis alternativos deverão assegurar aos condutores a possibilidade de encherem o depósito ou carregarem a bateria do automóvel num maior número de estações de serviço em toda a UE.

A opção de um maior número de condutores por automóveis movidos a eletricidade, hidrogénio e gás natural – em vez de gasolina e gasóleo – contribuiria para tornar a UE menos dependente das importações de petróleo e para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

No entanto, o custo elevado dos veículos, a sua reduzida aceitação por parte dos consumidores e a falta de postos de carregamento e abastecimento estão a travar uma utilização generalizada dos combustíveis alternativos.

Para suprimir estes obstáculos, a Comissão tenciona fixar metas obrigatórias e definir normas comuns. As principais propostas abrangem os seguintes domínios:

  • eletricidade: um número mínimo de postos de carregamento por país e um modelo de tomada comum para que os condutores possam recarregar as baterias dos automóveis em qualquer país da UE
  • hidrogénio: normas comuns para as mangueiras de combustível e outras componentes dos postos de abastecimento em 14 países da UE
  • gás de petróleo liquefeito: postos de abastecimento para camiões, a intervalos de 400 km, nas estradas da prevista rede europeia de transportes unificada  , bem como postos de abastecimento de embarcações em cada um dos 139 portos marítimos e fluviais ao longo da rede
  • gás natural comprimido: instalação em toda a Europa, até 2020, de postos de abastecimento com normas comuns para todo o tipo de automóveis, a intervalos máximos de 150 km.

Os países da UE deverão poder introduzir estas alterações adaptando as respetivas legislações e disposições fiscais de forma a promover o investimento do setor privado. Já estão disponíveis verbas da UE para financiar as alterações em causa.

As propostas apresentadas não abrangem os combustíveis alternativos já disponíveis nas atuais infraestruturas (biocombustíveis e combustíveis sintéticos) ou cuja infraestrutura de base já esteja instalada (gás de petróleo liquefeito).

Criar uma rede moderna

Cerca de 84 % do petróleo utilizado por todos os meios de transporte é importado (cerca de mil milhões de euros por dia, em 2011). A maior parte dessas importações provêm de regiões politicamente instáveis, o que torna o abastecimento incerto.

Passar a utilizar combustíveis limpos é a solução óbvia para reforçar a independência da economia europeia do ponto de vista energético.

Esta abordagem está em conformidade com o roteiro dos transportes elaborado pela Comissão, que fixa metas para aumentar a mobilidade e a integração das redes de transporte na UE até 2050, reduzindo simultaneamente as emissões de gases com efeito de estufa.

In: ec.europa.eu/news/transport/130124_pt.htm (2013-01-24)

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