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Renováveis garantiram 61,3 por cento do abastecimento no primeiro trimestre

14 de Abril

Consumo de electricidade aumentou 1,5 por cento relativamente ao ano passado

As energias renováveis garantiram 61,3 por cento do abastecimento de electricidade no primeiro trimestre de 2015, segundo dados divulgados pela APREN – Associação de Energias Renováveis, muito menos do que no período homólogo do ano passado, altura em que a fatia das renováveis atingiu os 92 por cento, o maior contributo desde que dá dados disponíveis.

 

A baixa pluviosidade e eolicidade regular ajudam a explicar a redução da contribuição da energia renovável no consumo de eletricidade face aos primeiros três meses do ano passado 2014.

 

Desde o início do ano que a energia eólica surge como a principal fonte de produção de eletricidade, apresentando um peso acumulado de 27,5 por cento

 

A hídrica foi a segunda fonte renovável com maior contribuição - 25,2 por cento - apesar do baixo índice de hidraulicidade verificado. Segue-se a biomassa e as pequenas centrais hídricas com representatividades de 4,8 por cento e 2,6 por cento, respectivamente.

 

A energia solar representou 1,1 por cento. Pela primeira vez a geração de origem solar ultrapassou a barreira de um por cento nos três primeiros meses do ano.

 

A electricidade térmica convencional evidenciou uma subida face ao período homólogo de 2014 para 26,8 por cento. Por sua vez a cogeração fóssil cobriu 9,9 por cento o que, em conjunto, revela uma dependência dos recursos fósseis na produção de eletricidade de 36,7 por cento.

 

O saldo de trocas com Espanha teve um balanço importador que representou 2,1 por cento do consumo, contrastando com o período homólogo do ano anterior em que tinha sido exportador.

 

A APREN sublinha que a importação aumenta quando a produção renovável diminui. “A exportação aumenta quando a produção renovável aumenta, fortalecendo a importância da necessidade de interligações com os países da União Europeia e Norte de África, na perspectiva de expandir o sector renovável e introduzir energia mais barata nesses mercados”, realça a associação.

 

É de registar o aumento do consumo de electricidade que cresceu 1,5 por cento relativamente ao mesmo período do ano passado.

 

Fonte: Ambiente Online

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