A OesteCIM (Comunidade Intermunicipal do Oeste) vai substituir 80 das 204 lâmpadas fluorescentes instaladas no seu edifício sede por outras equivalentes de tecnologia LED.
A medida foi aprovada pelo Conselho Executivo desta entidade, no passado dia 13 de Outubro, que desta forma pretende dar o exemplo ao nível das boas práticas energéticas.
Com esta alteração, que será concretizada até ao final do ano, as poupanças anuais poderão representar perto de 600 euros. O montante poupado será utilizado para ir substituindo as restantes.
Esta medida será complementada com uma acção de sensibilização dos colaboradores da OesteCIM, tornando mais efectiva esta eficiência.
O consumo de energia com iluminação artificial em edifícios administrativos representa uma fatia muito significativa na factura energética. O edifício da OesteCIM apresenta actualmente uma factura anual de aproximadamente 25 mil euros, que correspondente ao consumo de 235 mega watts hora (MWh).
A Oeste Sustentável – Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, elaborou o “Estudo das Soluções técnicas para a melhoria da eficiência energética na iluminação do edifício da OesteCIM”, onde verificou que a iluminação artificial poderá representar um custo anual de cerca de 6 mil euros. A implementação de medidas de eficiência energética poderá, na maioria dos casos, reduzir o consumo em cerca de 40%.
Ao nível da iluminação pública já foram colocados 527 relógios astronómicos (equipamentos que efectuam o cálculo diário do número de horas de sol e adaptam a iluminação publica a estes cálculos) na região Oeste.
A Oeste Sustentável têm também em projecto a substituição de luminárias públicas por outras mais eficientes. Esta medida contempla a remoção de toda a tecnologia de vapor de mercúrio e “tipo globo” nos 12 concelhos oestinos.
Rogério Ivan, director da agência de energia, disse à Gazeta das Caldas que estão também a trabalhar em conjunto com os municípios noutros projectos, como a substituição de tecnologia ao nível de piscinas, complexos desportivos e edifícios administrativos, aproveitamento de energias renováveis e o cumprimento de requisitos como a certificação energética.
Fátima Ferreira in 'Gazeta das Caldas'